Compositor: Juan Luis Guerra
Te mando sinais de fumo
Como um fiel apache
Mas não percebes o truque
E se perde no ar
Te mando a ponta de um beijo
Que folga a tarde
E um código morse transmite
O “te quero” de um anjo
Se perde no ar
Ai, amor
Te mando a luz de meus olhos
De um quarto minguante
E um sol embriagado se ofusca
E não pode dispensar-se
Que vou fazer?
Inventar o alfabeto nas nuvens
Conjugar-nos ao amanhecer
E sentar-me sobre tuas pupilas
E rir ou chorar meu amor
Se não posso encontrar-te esta vez
Te mando sinais de fumo
Como um fiel apache
Mas não percebes o truque
E se perde no ar
Oi, garota linda, tu vês
E teu amor me cobre a pele
É como alimento
Que me enche a alma de mel
Sem teu amor eu morro
Uma manhã caminhando
Sobre teu corpo
Plantado o oficio do amanhecer
Se levantam as estrelas
E o sol não ilumina meu sonho, mulher
E teu amor me cobre a pele
É como alimento
Que me enche a alma de mel
Sem teu amor eu morro
Meu coração tem-me dobrado
De tanto querer
Já não queima a luz de minha pele
E se passa muito tempo mamã
Sem teu amor eu morro, mulher
E teu amor me cobre a pele
(Oie garota, vês)
É como alimento
(A razão de minha existência)
Que me enche a alma de mel
Sem teu amor eu morro
E teu amor me cobre a pele
Sem teu amor eu morro
Uma manha caminhando no teu corpo plantado
Sem teu amor eu morro
Meu coração tem-me dobrado de tanto querer
Sem teu amor eu morro
Não, não, não, me queimam outros beijos
E levo a Deus na minha pele
Sem teu amor eu morro
És alimento que enche minha alma
Não me confundas, mulher
Sem teu amor eu